Carta aberta ao jovem jogador de condomínio
Caro amigo,
Você, que segura uma Brazuca debaixo do braço, esperando os amigos descerem para mais uma simulação de Champions League na asséptica quadra do seu condomínio: preste atenção.
Antes de tudo: não me leve a mal. Ser nostálgico não é necessariamente sofrer de saudosismo ou rejeitar o presente por algum dano psicológico. Neste caso é muito simples. Às vezes, precisamos de humildade para reconhecer que o agora não é, sempre, o melhor dos tempos. Por isso, olhar pelo retrovisor permite seguir adiante com um pouco mais de segurança na tortuosa estrada em que se perde o futebol.
Seu ídolo, seja ele Cristiano Ronaldo, Falcao García ou Benzema, não ENGRAXA A CHUTEIRA PRETA de um Edílson Capetinha, por exemplo. E não venha citar Bolas de Ouro, prêmios de revistas ou estatísticas de videogame. Falo aqui de jogador de verdade. Menos fotos, maquiagens e mais atitude. Caras que despertam a…
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